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Imagem: UFC |
Após a luta contra Dan Henderson, em novembro do ano passado, Shogun espera por um novo combate.
Com o UFC Rio 3 (com a luta história entre Anderson Silva e Sonnen) chegando, e as grandiosidades do evento aparecendo, o lutador que já encarou público superior a 50.000 pessoas no WEC, afirmou que sonha fazer parte do card.
O Portal Tatame entrevistou o atleta com exclusividade, confira:
Já sabe quando vai lutar?
Conversei com o Lorenzo há um tempo, ele perguntou se eu estava bem. Eles anunciaram a luta contra o Rampage, mas ele disse que teria que operar os joelhos. Vi que me ofereceram para o Dan Henderson, mas ele não aceitou. Estou no aguardo de um adversário. Devo lutar em junho ou julho, é a data que eu estou me programando, mas por enquanto não tem adversário.
Se decepcionou ao ouvir que não ia mais enfrentar o Rampage?
É uma luta que eu sei que o Rampage queria muito, eu também, mas você tem que estar preparadíssimo para lutar.
Você estava cogitando uma revanche contra o Henderson ou se surpreendeu com a possibilidade?
É uma luta que eu queria muito. É uma luta que agradou aos fãs, toda a mídia. Eu queria muito, mas, infelizmente, não deu certo. Tenho certeza que vai rolar essa luta e eu vou ter a chance de poder vencer o Dan Henderson.
Vendo os nomes que não têm luta marcada, quem você veria como possíveis adversários? Talvez o Lyoto Machida ou o Phil Davis?
Eu não penso com quem eu posso lutar, espero o UFC oferecer alguém. Eu prefiro esperar. É difícil pensar em um adversário ou algo assim. Eu prefiro não querer ninguém. Rampage e Henderson são lendas, seriam lutas interessantes para o público. Mas, como falei, prefiro não pensar em lutar com “fulano” ou “ciclano”. Às vezes vem outro cara e, para nós, é um pouco frustrante, então luto com qualquer um.
O UFC voltará ao Rio, onde você venceu o Griffin, em um evento histórico no Engenhão. Tem vontade de lutar nessa edição?
Com certeza. Eu sonho estar nesse card, até porque é um evento que vai ser monstruoso. Eu queria muito estar nesse card. Vamos esperar o UFC falar alguma coisa.
Você lutou na HSBC Arena para um público de 15 mil pessoas. Imagina como seria ter aquela mesma empolgação, mas vindo de 50 ou 60 mil pessoas?
Seria, com certeza, muito emocionante. Na primeira edição eu já fiquei muito emocionado. Imagina no Engenhão, que cabem três vezes mais pessoas... Isso é muito motivador para o lutador. Eu trabalho para o UFC, então fico no aguardo. O que o UFC decidir sobre a minha luta, está decidido.
Você já começou a fazer o camp pensando em uma luta no meio do ano?
Não estou focado 100%, até porque, a princípio, vou lutar em junho ou julho. Assim que decidir o adversário e data eu me foco mais na parte de treinamento e camp.
Sua preparação será feita na UDL?
Isso mesmo. Estamos com uma estrutura boa na UDL para fazer o treinamento mais adequado possível.
Na última vez que nos falamos, você ainda não tinha definido quem seria o seu empresário, depois de romper com o Eduardo Alonso. Já houve uma definição nesse sentido?
A parte de empresário fica com o Julio Heller, que mora aqui em Curitiba. Ele é um cara que está próximo de mim, e isso facilita muito.
É a primeira vez que vocês trabalham juntos?
Não, já trabalhei com ele na época da Chute Boxe. Ele fazia gerenciamento da minha imagem e do Wanderlei (Silva). Ele é um cara prestativo e que, além de tudo, gosta do que faz. Sabe trabalhar. O Eduardo também é um ótimo profissional, mas o cara morar perto de mim é um ponto a mais.