quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A confiança no Nocaute de Vitor Belfort em Johnson

O Poder e Glória MMA acaba de ler em um dos maiores portais de MMA do mundo, o Tatame, a matéria de Guilherme Cruz que fala da confiança de Ray Sefo em Vitor Belfort - que enfrentará Anthony Johson no próximo sábado, 14, no UFC Rio II. Confira:

Foto: Esther Lin















Ray Sefo aposta em nocaute de Belfort

Responsável por afiar a trocação de Vitor Belfort, que enfrenta Anthony Johnson no UFC Rio, neste sábado (14), “Sugar” Ray Sefo fez um prognóstico para o combate. Como não poderia deixar de ser, ele apostou em nocaute do “Fenômeno”, que luta no Rio de Janeiro, sua cidade natal, pela primeira vez na carreira. Em entrevista à TATAME, concedida nesta quinta-feira, o lutador falou da expectativa de atuar novamente no Strikeforce, de como conciliar a carreira de técnico com a de atleta e muito mais.

“Acho que termina com nocaute. Pode ser de qualquer forma. Pode ser finalização, mas eu acho que é por nocaute”.

Como está a preparação do Vitor para essa luta?

A preparação está ótima. No nosso treino teve o Marcel, Gilbert Durinho, Gil Melendez, a gente teve um ótimo camp. Tínhamos dez, 15 pessoas treinando, então foi um bom camp. Mas a cereja do bolo foi que a gente passou essas duas últimas semanas aqui no Brasil para nos acostumarmos com o fuso horário, porque os caras vão lutar duas, três horas da manhã. É a primeira vez que eu passo por uma experiência dessas, mas eu tenho certeza de que o Vitor já está acostumado.

Obviamente você cuidou da parte de trocação do Vitor Belfort. Como ele está?

Ele está muito afiado. A gente sabe que o Anthony Johnson gosta de chutar, que ele gosta do Wrestling, porque é sua formação principal, então a gente acha que ele vai querer trocar um pouco e quedar, mas o quanto mais ele ficar em pé, maiores são as chances de nocauteá-lo, porque no chão a gente tem que finalizar, já que o Jiu-Jitsu do Vitor é mil vezes melhor do que o do Anthony. Não estamos preocupados. Com certeza é uma luta perigosa, ele é um grande lutador, mas a gente acredita ter feito tudo para o Vitor chegar preparado e pronto pra lutar.

Como você vê essa luta terminando?

Acho que com nocaute. Pode ser de qualquer forma. Pode ser finalização, mas eu acho que é por nocaute.

Você lutou no Strikeforce em fevereiro de 2011. Tem planos de atuar de novo?

Sim. Estou aguardando algumas coisas serem confirmadas para março, mas estou 100%, ativo e quero competir ainda. Na última luta eu só tive uma semana mesmo para me preparar porque o Vitor estava em camp, então eu tive uma semana para treinar meu chão, mas luta é luta. Você tem que dar o seu melhor e eu estou aguardando ansiosamente pela minha próxima luta, e espero ter mais sorte dessa vez.

Você acha que ser técnico te atrapalha enquanto atleta?

Com certeza. Ao final do dia, a trocação é natural pra mim, mas o jogo de chão não. Então eu tenho que gastar tempo nisso para que se torne natural. Agora eu tenho tempo pra me preparar e me dedicar ao meu treinamento, porque estávamos ocupados com o camp do Vitor. Eu acho que foi isso. Sem desculpas. Mas, ao fim do dia, você sabe que tem que dar o seu melhor, mas eu não pude fazer. Quando eles me chamaram para lutar o Vitor já estava em camp, e eu não ia parar o camp dele, porque, como treinador, é a minha primeira responsabilidade o Vitor, e eu aceitei a luta. Então a responsabilidade é toda minha, mas eu não posso ficar fazendo isso direto se quiser continuar a competir. É óbvio que se eu estiver em camp e me convidarem para uma luta eu não vou aceitar porque não seria justo comigo ou com o cara que eu estou treinando.

Se você fechar alguma coisa para março, vai treinar chão com o Durinho?

Claro. É o que vamos fazer agora. A gente falou bastante sobre isso e quando o Durinho voltar para Las Vegas vamos gastar bastante tempo trabalhando no Jiu-Jitsu, no jogo de chão. Também vou treinar com o Robert Drysdale porque ele tem um ótimo camp e é um grande treinador também.

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